Abordagem de Ensino Baseada no Jogo

Mostrando postagens com marcador Jogos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jogos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

O JOGADOR INVENTA E O TREINADOR INOVA


Se aprendi algo é porque gosto de observar

Você já deve ter ouvido que, o jogo de futebol é o confronto de duas ideias de se praticar futebol. Também ouvimos quase que diariamente que, fulano (treinador) é retranqueiro já, sicrano (treinador) é ofensivo. Gostamos de rotular as coisas (equipes, treinadores, jogadores, etc.).

O jogo de futebol para ser didaticamente melhor compreendido é dividido (fragmentado) em quatro fases: Fase Ofensiva; Transição Defensiva; Fase Defensiva e Transição Ofensiva. Porém, já é de conhecimento de todos os leitores que acompanham os conteúdos aqui publicados, preferimos tratar o jogo de futebol como um jogo de fluxo (de forma integral e dinâmica) entre espaço, tempo e interações.

Desta forma, pergunto, o conhecimento dos treinadores em futebol é tácito ou explícito?

Sobre esse tema já havia escrito dez anos atrás, segue o link para aqueles leitores que ficarem curiosos.


Sei que, hoje essa escola de treinadores já se atualizou/aperfeiçoou, que a CBF criou um glossário do futebol, mas o futebol é diferente do basquete nesse sentido. Pois no basquete, o conhecimento se origina na NBA e todos empregam a mesma terminologia, mas no futebol isso é totalmente diferente. Por diversas formas, sejam elas culturais, sociais, ideológicas, etc.

Juanma Lillo disse certa vez, "não é verdade que existem bons e maus treinadores. O que há são treinadores valentes e outros que não o são."

No Brasil, na minha opinião isso se encaixa muito bem nas equipes treinadas por Fernando Diniz e Eduardo Barros. Ontem, tivemos mais um capítulo de semifinal da Copa Libertadores onde essa valentia aflorou novamente (não estou falando apenas pelo resultado), onde a busca pelo jogo com base nos passes (os passes conectam, o chutão afasta) e progressão em campo (que é a marca dessa dupla) se manteve durante toda a disputa da semifinal. Logicamente que, nas categorias de base também temos inúmeros exemplos de treinadores valentes (alguns irão dizer, claro na base não tem tanta pressão de jogar assim), onde o "devolver o jogo ao jogador" é melhor forma de desfrutar do caminho. 

Assim, o jogador inventa e o treinador inova (reutiliza recursos em novas situações). Com coragem e valentia é muito melhor!

O jogo imita a vida, e como disse Azkargorta joga-se como vive-se.

Boa semana!

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

RECUPERAR TREINANDO E TREINAR RECUPERANDO

 

Fig. 1 Morfociclo Padrão com jogos aos domingos
Adaptado de TAMARIT, 2013.

Em se tratando de futebol um dos assuntos mais comentados é sobre essa operacionalização dos dias entre treinos e jogos nas competições. Pois, no nosso país temos um calendário congestionado e por sua extensão territorial (um país continental) dificulta ainda mais essa questão.

Como a figura 1 nos mostra, temos os dias de uma semana civil para operacionalizar os treinos e tentar garantir aquisição e evolução a equipe quando os jogos são aos domingos. Neste caso específico vamos tratar da seguinte forma, o jogo aconteceu no domingo, então no dia +1 (segunda-feira no caso), a recuperação será passiva, pois, um fator muito importante é a fadiga mental. Destarte, tanto técnico como jogadores normalmente no dia após o jogo ainda estão fadigados mentalmente (principalmente após um resultado adverso) e o trabalho não será no mais alto nível.

Vamos nos debruçar nessa publicação sobre o dia +2 (terça-feira). A unidade de treino conta ainda com um regime de recuperação. Desta forma, os jogadores ainda se encontram em um processo de recuperação em relação ao jogo passado, o objetivo desse dia é que se recuperem em especificidade. 

Um exemplo prático será mostrado na sequência:

Campograma 1

Um jogo 10 VS 6 (nos 10 estarão os jogadores que mais atuaram durante a partida de domingo), nos 6 estarão jogadores que atuarão menos durante a partida e/ou não atuarão. A equipe em superioridade numérica tem o objetivo de circular a bola e realizar movimentações para que a bola chegue até um companheiro que está mais à frente e a conduza após a linha demarcatória sofrendo oposição dos jogadores em inferioridade numérica (azuis) que realizarão marcação da saída de bola. O objetivo do trabalho está diretamente ligado a Subprincípios que a equipe deve melhorar devido à partida anterior (bem ou mal) e o que prevemos que acontecerá na próxima partida. 

Quanto ao tempo de estímulo deve ser curto, justamente para mobilizar os aspectos bioenergéticos necessários por meio da síntese do ATP-PCr e os intervalos de recuperação são primordiais para garantir a adequada ressíntese do ATP-PCr oriunda do metabolismo aeróbio, de modo que os jogadores estejam em estados ótimos para desempenhar as repetições subsequentes dos trabalhos. Para que os jogadores se recuperem em especificidade, o padrão dos tipos de contrações musculares não deve representar um elevado nível de tensão, duração e velocidade (já para à equipe em inferioridade numérica isso será no caminho inverso). Nessa sessão de trabalho, ela deve assumir uma característica mais descontínua, com tempos menores de exercitação e intervalos de recuperação maiores. Pois, se esse perfil não for respeitado, não haverá garantia de que o metabolismo dominante seja, de fato, o anaeróbio aláctico. O objetivo é otimizar a relação entre exercitação/recuperação, de maneira a maximizar a coordenação metabólica entre a síntese e a ressíntese do ATP, de modo que os jogadores tenham a matriz de jogo incorporada em especificidade com os conjuntos de tomadas de decisão eficazes em relação aos princípios e aos subprincípios de jogo (mas nesse dia de forma menos complexa) (PIVETTI, 2012).

Nessa sessão de trabalho utilizaremos de 3 a 5 exercícios com duração de 10 a 15 minutos cada. 

Sempre buscando a harmonia entre recuperar treinando e treinar recuperando.

Boa semana!

TAMARIT, Xavier. Periodización Táctica VS Periodización Táctica: Vítor Frade aclara, MBF, 2013

PIVETTI, Bruno. Periodização tática: o futebol arte alicerçado por critérios. São Paulo: Porte, 2012.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

TREINANDO AÇÕES TÉCNICAS POR MEIO DE JOGOS FRACTAIS



É inegável que para se treinar/jogar futebol a equipe/jogadores tem que possuir um ótimo nível técnico. Com a evolução marcada por avanços significativos em múltiplos domínios do conhecimento aplicados ao futebol. Avanços esses, alavancados pelo desenvolvimento das ciências do esporte que, proporcionaram o surgimento e o aprimoramento de novas metodologias de ensino-aprendizagem-treinamento aplicadas ao futebol.

Hoje os jogos em campos reduzidos, conhecidos internacionalmente como small-sided games são muito estudados e utilizados principalmente na Europa. Esses jogos caracterizam-se por apresentar um formato menor, dimensão do campo e número de jogadores não correspondente ao jogo formal oficial. Scaglia e Reverdito (2011) consideram os jogos em campos reduzidos como jogos conceituais (uma das matrizes de jogos), são jogos em que as suas referências funcionais (princípios operacionais e regras de ação) e estruturais (dimensão do campo, número de alvos) não respeitam a lógica do jogo esportivo coletivo, mas sim a manipulação da bola frente a diferentes objetivos.

Os contrários a esse tipo de metodologia de treinamento argumentam que, o uso dos jogos em campo reduzido não trabalham o aspecto técnico do jogo e recorrem aos trabalhos analíticos de forma fragmentada e descontextualizada do ambiente do jogo para trabalhar esses fundamentos. Dentre as muitas definições de técnica na literatura, escolhemos a de Greco e Benda (1998) que a definem como a adequada interpretação no tempo, espaço e situação do meio, necessário para resolver uma tarefa ou problema motor advindos do esporte. 



O treinamento baseado em jogos parte do princípio do trabalho do todo e não da somatória dos fragmentos do todo. Ao se treinar com jogos, busca-se desenvolver todos os aspectos que ocorrem na partida oficial de forma sistêmica e integrada. 

Destarte, propomos o nome de Jogo Fractal Técnico. O termo Fractal foi instituído por Benoit Mandelbrot em 1975, para denominar uma classe especial de curvas definidas recursivamente que produzia imagens reais e surreais. Uma estrutura geométrica ou física tendo uma forma irregular ou fragmentada em todas as escalas de imediação. A geometria fractal estuda subconjuntos complexos de espaços métricos. Segundo Stacey (1995) um fractal é uma parte invariante ou regular de um sistema caótico que pela sua estrutura e funcionalidade consegue representar o todo, independentemente da escala onde possa ser encontrado. Os fractais são representativos do todo, pois têm uma constituição "genética" semelhante ao todo onde foi observado (GUILHERME OLIVEIRA, 2004 apud CAMPOS, 2008, p. 54).

Ao consultar a literatura, está muito bem descrito que nos formatos de jogos menores (1 VS 1; 2 VS 2; 3 VS 3; 4 VS 4 e suas variações), as respostas fisiológicas, tais como concentração de lactato (La), frequência cardíaca (FC) e a percepção subjetiva de esforço (PSE), são significativamente maiores em relação aos jogos com maior número de participantes. 

Quanto as ações técnicas o Jogo Fractal Técnico pode ser organizado para trabalhar e desenvolver significativamente qualquer ação técnica de uma maneira mais funcional ao que acontece no jogo oficial. 

Na nossa concepção é fundamental que o processo de treinamento em futebol seja baseado em todas as categorias de Jogos Fractais (Técnicos e Posicionais). Pois os jogadores precisam treinar o mais   específico possível de forma sistêmica e integrada possível.

Se você quer saber mais sobre os Jogos Fractais Técnicos e Posicionais em breve estaremos lançando um material explicando melhor e com exemplos de jogos.

O endereço de e-mail para maiores informações é tajessports@gmail.com

Bom final de semana!

Referências

CAMPOS, C. A justificação da Periodização Táctica como uma fenomenotécnica: a singularidade da intervenção do treinador como sua impressão digital. Espanha: MCSports, 2008.

SCAGLIA, A. J. ; REVERDITO, R. S. O futebol e os jogos/brincadeiras de bola com os pés: todos semelhantes todos diferentes. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, v. 11, p.89-90, 2011. 

STACEY, R. As fronteiras do caos. Biblioteca de Economia e Ciências Empresariais. Lisboa: Bertrand, 1995.









segunda-feira, 31 de outubro de 2016

JOGO FRACTAL PARA ABERTURA DE ESPAÇOS APÓS O ROUBO DA BOLA


Descrição

3 vs 3 + 2 curingas. Em dois dos lados do quadrado há um coringa. Os outros dois lados são ocupados por um jogador de uma das equipes que está em posse de bola, entretanto o terceiro integrante se encontra dentro do setor de jogo. O objetivo é manter a posse da bola e os outros tentam roubá-la. Quando conseguem há uma troca de posições rápida (sem parar o jogo). Se conseguir recuperar antes dos 3 passes rivais, após a perda, é 1 ponto.
Referência

POL, Rafel. La Preparación Física en el fútbol: el proceso de entrenamiento desde las ciencias de la complejidad. 2 ed. MCsports, 2013. 


domingo, 4 de outubro de 2015

JOGO FRACTAL PARA POSSE E CIRCULAÇÃO DA BOLA E RECUPERAÇÃO DA POSSE DE BOLA


5 vs 5 + 4 curingas. Cada equipe ao ter a posse da bola deve ter um jogador em cada setor. A equipe sem a posse de bola pode ocupar livremente o espaço de jogo e deve buscar criar dobras de marcação no setor onde a bola estiver.




segunda-feira, 28 de setembro de 2015

JOGO FRACTAL PARA A PENETRAÇÃO


Em um espaço de 30 metros, jogam 3 equipes formadas por 4 jogadores. Devem ser marcados, dois setores de pontuação ao final dos dois lados do campo. A equipe “A” (equipe do meio) sai com a bola a jogar contra a equipe “B” (equipe posicionada à esquerda) e tenta penetrar no setor de pontuação mediante um passe em profundidade e/ou condução. Se houver sucesso, marca 1 ponto e vai ao outro lado atacar a equipe “C”. Porém, se a equipe “B” recuperar a bola, ela vai atacar a equipe “C” e a equipe “A” ficará no lugar da equipe “B”.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

JOGO FRACTAL PARA CRIAÇÃO DE SUPERIORIDADE NUMÉRICA E FINALIZAÇÃO


Conteúdo: Criação de superioridade numérica para poder finalizar. Movimentação constante dos jogadores para criar o hábito de apoiar o colega, tanto defensivamente quanto ofensivamente. 

Descrição

Número de jogadores 8 (3:3 + 2 goleiros)

Equipes com 3 jogadores. O objetivo é marcar o gol, mas para poder finalizar tem que estar em superioridade numérica no setor da baliza (as duas equipes podem marcar nas duas balizas). Para recuperar a posse da bola é necessário também criar superioridade numérica no setor onde se encontra a bola. O espaço que separa os dois setores pode variar de tamanho. Sua existência é para evitar que os jogadores possam ficar "sobre a linha" passando de um setor para o outro sem mudar a sua função (ofensiva e defensiva). 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

JOGO FRACTAL PARA GERAR VANTAGENS A PARTIR DOS CENTRAIS


Conteúdo: Gerar vantagens a partir dos zagueiros centrais. Procurar jogadores livres de oposição durante a progressão da bola. Reconhecer o jogador livre de oposição.

Descrição 

Número de Jogadores 17 (6:6 + 5 curingas)

Jogo Fractal 6 vs 6 + 5 curingas distribuídos como no campograma acima. Objetivo, chegar permanentemente ao setor contrário. Os defensores devem defender unicamente no seu setor demarcado. Tarefa indicada para começar a familiarizar-se com as possibilidades de avançar no campo criando vantagens desde a linha de defesa.   

sábado, 5 de abril de 2014

JOGO FRACTAL CONCEITUAL PARA O FALSO 9

Princípio: Construção de situações de Ataque;

Subprincípio: Progressão com superação de linhas defensivas;

Complexidade: 3 (média alta)

Objetivo: Desorganização da defesa adversária através de movimentações constantes dos atacantes;

Tempo: 5 X 6'

Adaptação Biológica: Resistência Específica

Materiais: Discos, Coletes e Bolas

Descrição

Número de jogadores 12 (6 : 6)

Jogo fractal conceitual 6 : 6 onde, o atacante centralizado tem a função de se movimentar e procurar jogar a frente do zagueiro e nas costas do meia (jogo entre linhas) para causar um desequilíbrio na defesa adversária e dessa forma, deixando um espaço para ser ocupado pelo atacante de lado do campo (ponta e/ou extremo). A equipe marca ponto quando algum jogador receber a bola (penetração) no espaço longitudinal do campo. 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

JOGO CONCEITUAL PARA A DEFESA A ZONA PRESSIONANTE

Princípio: Pressing

Sub-Princípio: Zona Pressionante

Complexidade: 3 (média alta)

Objetivos: Controlar os potenciais receptores mais próximos

Tempos: 6 X 8' 

Adaptação Biológica: Resistência Específica

Materiais: Discos, coletes e bolas

Descrição

Número de jogadores 12 (5:5 + 2 curingas)

Jogo Conceitual 5 : 5 + 2 coringas para controlar os potenciais receptores de passes mais próximos. Em um 5 : 5 + 2 curingas como disposto no campograma, pressionar constantemente o possuidor da posse da bola, quando este realizar o passe, o defensor direto deve abandonar o jogador que realizou o passe e pressionar o atual portador da posse da bola. Nessa situação, um companheiro deve abandonar o seu oponente e pressionar o adversário que realizou o passe. Sair do espaço específico para realizar o pressing e retornar a posição toda vez que não recuperar a posse da bola.  

sábado, 1 de fevereiro de 2014

JOGO CONCEITUAL PARA LIBERAR O COMPANHEIRO

Princípio: Posse e Valorização da Circulação da Posse da Bola;

Subprincípio: Criação de superioridade numérica; 

Complexidade: 2 (média);

Objetivo: Criar superioridade numérica posicional ao redor do possuidor da bola;

Tempos: 3 X 8';

Adaptação Biológica: Resistência Específica;

Materiais: Discos, coletes e bolas.

Descrição

Número de jogadores 14 (5 : 5 + 4 curingas)

Jogo conceitual 5 : 5 + 4 curingas para criar superioridade numérica posicional ao redor do possuidor da bola. Em um 5 : 5 com 4 curingas como disposto no campograma, mantendo a posse da bola. Os curingas jogam com a equipe de posse da bola, quando a bola chega até um curinga, este deverá provocar, mediante a condução da bola do exterior para o interior do campo de jogo (que está em igualdade numérica) se converta em superioridade para prosseguir mantendo a posse da bola. O curinga não deve passar enquanto um colega não estiver liberado da oposição do adversário. 

sábado, 18 de janeiro de 2014

JOGO TÉCNICO 1 : 1 + GOLEIROS

Jogo muito bom para a pré-temporada!

Princípio: Contra Ataque;

Sub - Princípio: Construções de situações de ataque/Evitar a construção de situações de ataque;

Complexidade: 1 (fácil);

Objetivo: Resolução de situações 1 : 1 no momento ofensivo/defensivo e finalização;

Tempos: 10 X 1'                                                   Recuperação: 1';

Adaptação Biológica: Força Específica (disputa 1 : 1 e mudanças de ritmo e de direção em alta intensidade);

Materiais: Bolas, discos e coletes.

Descrição

Número de jogadores 5 ( 1 : 1 : 1 + 2 goleiros)

Jogo técnico de situações de 1 : 1 + goleiro. Se o atacante completa a situação superando o defensor e finalizando (marcando o gol ou não), ataca a outra baliza, haverá a mudança se perder a posse da bola para o defensor que vai atacar o colega que está esperando.  

domingo, 14 de julho de 2013

JOGO CONCEITUAL PARA ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA

 
 
Jogo Conceitual para Organização Defensiva
Princípio: Compactação;
 
Subprincípio: Fechamento das linhas e definição do bloco de pressão;
 
Subprincípios de Subprincípios: Aproximação e equilíbrio entre as linhas;
 
Complexidade: 3 (média);
 
Tempos: 3 X 3'30";
 
Materiais: Discos, coletes, cones e bolas;
 
Descrição
 
Número de jogadores: 10;
 
Jogo conceitual 5:5. Onde o objetivo é marcar o gol entre os três cones. A equipe em Organização Ofensiva deve, manter e circular a posse da bola para finalizar sem oposição entre os três cones na área demarcada, mas, sem ultrapassar os discos demarcatórios. A equipe em Organização Defensiva, deve compactar as duas linhas e manter próximas (constantes coberturas defensivas) e apenas dois jogadores podem ultrapassar os discos demarcatórios para evitar que a bola ultrapasse a linha de cones.
 


segunda-feira, 17 de junho de 2013

JOGO CONCEITUAL PARA A ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA E TRANSIÇÃO OFENSIVA

 
Retirado da Editora MCSports do seu canal no YouTube.

Jogo que utilizo com algumas adaptações para o meu Modelo de Jogo na terça-feira.  

sábado, 6 de abril de 2013

JOGO CONCEITUAL PARA RETIRADA DO SETOR DE PRESSÃO AO PRIMEIRO PASSE

Princípio: Valorização da Posse da Bola e Retirada do Setor de Pressão;
 
Sub-Princípio: Mecanismos de saída;
 
Complexidade: 3 (Média Alta);
 
Objetivo: No primeiro momento da transição ofensiva ter como preocupação retirar a bola da zona de pressão e objetividade na circulação da bola, ou seja, progressão da bola.
 
Tempos: 4 X 5'.
 
Adaptação Biológica: Resistência Específica;
 
Materiais: Discos, coletes e bolas;
 
Descrição
 
Número de Jogadores: 12 (6:6) Dimensões do Campo 1/2.
 
Jogo Conceitual 6:6 com o objetivo de fazer a bola chegar na zona alvo do campo para um colega. O campo é dividido em três corredores e três setores constituindo-se esta divisão em nove zonas diferentes. No momento de recuperação da posse da bola, é obrigatório retira-lá rapidamente (ao primeiro passe) da zona onde foi recuperada.
 
P.S.: Jogo retirado do livro de Carlos Campos, A Justificação da Periodização Táctica como uma fenomenotécnica: a singularidade da INTERVENÇÃO DO TREINADOR como a sua impressão digital.
 
 


domingo, 17 de fevereiro de 2013

JOGO CONCEITUAL PARA A "PAREDE" E FINALIZAÇÃO DE MÉDIA DISTÂNCIA

Jogo Conceitual para a Parede e Finalização de Meia Distância
Princípio: Preparação para a Finalização;

Sub-Princípio: Momentos da Finalização;

Complexidade: 2 (Média);

Objetivo: Introduzir o conceito de "Parede" (jogar de costas para o gol) para os atacantes, e assim, realizem o passe para trás, para o meia finalizar de média distância.

Tempos: 6 X 5';

Adaptação Biológica: Força Específica;

Materiais: Discos, coletes e bolas.

Descrição

Número de Jogadores: 18 (3:1:4 + 1 goleiro para cada equipe)    Dimensões do campo: 1/2.

Jogo Conceitual, onde o campo de jogo deve ser dividido em três setores (1,2 e 3). No setor 1, jogam os 3 zagueiros, o goleiro e os 4 atacantes adversários. No setor 2, jogam 1 meia de cada equipe. No setor 3, repete a mesma ordem do setor 1, sendo da equipe contrária.

O goleiro deve sair jogando com um dos zaguieros, que terá que realizar um passe longo (lançamento) até o setor 3, sem tocar na grama do setor 2. Do setor 3, um dos atacantes realizará a "parede" e fará o retorno para o meia finalizar de meia distância (de fora da área penal) sobre oposição do meia adversário.  

quarta-feira, 13 de junho de 2012

JOGO CONCEITUAL PARA A PENETRAÇÃO CONVERGENTE

Princípio: Mobilidade Ofensiva

Sub-Princípio: Zonas de Criação de Espaço (Penetração Convergente)

Complexidade: 3 (média alta)

Objetivo: Enfatizar a Penetração Convergente (fazendo o uso do "facão")

Tempos: 4 X 7'

Adaptação Biológica: Mobilidade Específica

Materiais: bolas, coletes e cones

Descrição

Número de jogadores 18 (8:8 + 2 goleiros)     Dimensões: 1/2 campo

Jogo conceitual 8:8. O jogo ocorre dentro do espaço demarcado entre os cones. Posicionar dois atacantes bem abertos (circulados em vermelho na figura) que não participam da posse e circulação da bola, nem da marcação. São esses dois atacantes que, quando acionados por um lançamento entre os cones, vão realizar a penetração convergente para realizar um confronto 1:1 contra o goleiro dentro da área sem auxílio. Após o termíno do tempo trocar os dois atacantes das duas equipes.

 Observação: os atacantes nunca poderão estar na frente dos cones (impedimento).

sexta-feira, 6 de abril de 2012

JOGO CONCEITUAL PARA UTILIZAÇÃO DOS CORREDORES DO CAMPO

Princípio: Posse e Circulação da bola

Sub-Princípio: Equilíbrio Posicional = Amplitude e Profundidade

Complexidade: 1 (baixa)

Objetivo: Utilizar os corredores do campo (em fase ofensiva)

Tempos: 4 X 7'

Adaptação Biológica: Resistência Específica

Materiais: Bolas, coletes e mini-cones

Descrição

Números de jogadores 16 (8:8)                       Dimensões: 1/2 campo

Jogo conceitual simples 8:8. Existem mini-cones espalhados na área central do campo de jogo.
Os jogadores devem jogar sem derrubar os mini-cones, a equipe que derruba os mini-cones perde a posse da bola.

Percebam que, nos corredores laterais não existem mini-cones, desta forma trabalho a Descoberta Guiada (tema do post anterior) a partir da categoria Sub 8. Nas categorias maiores os trabalhos são mais complexos, mas nunca dando as respostas. Deixo para os jogadores perceberem e tomarem as decisões para vencer o jogo e assimilarem a forma de jogar no Modelo de Jogo. 

Opinem!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

JOGO CONCEITUAL PARA VALORIZAÇÃO DA POSSE DA BOLA

Princípio: Valorização da Posse da Bola e Retirada do Setor de Pressão

Sub-Princípio: Técnica do Passe e Domínio

Complexidade: 3 (média alta)

Objetivo: Equilíbrio Posicional

Tempos: 4 X 5'

Adaptação Biológica: Mobilidade Específica

Materiais: Discos. coletes e bolas

Descrição

Número de Jogadores 12 (8:4)  Dimensões: 30 m X 20 m

Jogo Conceitual 8:4. Onde dentro do espaço demarcado ocorrerá um 2:4 e fora do espaço estarão posicionados 6 curingas (2 em duas laterais do espaço e 1 em cada uma das duas restantes). A equipe de posse de bola (6 + 2 de dentro do espaço) tentam manter a posse da bola sob oposição dos 4 defensores somando pontos a cada oito passes realizados. A equipe defensora, quando recuperar a posse da bola deve circulá-la perante a oposição dos dois jogadores de dentro do espaço 






sexta-feira, 21 de outubro de 2011

JOGO CONCEITUAL DE POSSE E CIRCULAÇÃO DE BOLA EM FORMATO DE LOSANGO



Vídeo explicativo do Jogo Conceitual postado na semana passada! Espero que as dúvidas sejam sanadas.

Abraços!