Abordagem de Ensino Baseada no Jogo

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O CRAQUE DO S.C. CORINTHIANS: A ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA





Muito se tem comentado sobre a forma de jogar do S.C. Corinthians pela imprensa especializada, por estar demonstrando uma defesa sólida, que só tomou dois gols em toda Libertadores e por estar invicto nessa competição, e, desta forma tem a melhor campanha de todos os tempos da competição. Anteriormente, no ano de 1978 o Boca Juniores era o detentor desse feito.

Dessa forma, vamos tentar entender o que S.C. Corinthians vem fazendo para conseguir esse feito. Assim peço ajuda ao professor Nuno Amieiro (com quem tive o privilégio de conversar no II Seminário de Futebol no Grêmio FBPA no ano passado). Para Garganta (1997 apud Amieiro, 2004, p. 22), "numa partida de futebol, ainda que o quadro do jogo seja organizado e conhecido, o seu conteúdo é sempre surpreendente, imprevisível, incerto e aleatório. [...]". Sabendo que o jogo de FUTEBOL tem essas características, os treinadores tentam na fase defensiva de suas equipes que formem um bloco compacto para não fornecer espaços para a equipe adversária.


Pelo que pude observar nos jogos do S.C. Corinthians, o treinador Tite tem conseguido passar para os seus jogadores o que Frade (2002 apud Amieiro, 2004, p. 24), chama de fazer "campo pequeno". Que significa reduzir os espaços de jogo à equipe adversária e ter os setores muito próximos entre si e conseguir superioridade numérica junto à bola. 

 Mesmo jogando contra o Santos F.C., a equipe corinthiana continuou com a mesma filosofia na organização defensiva em zona, não querendo fazer uma marcação individual no jogador Neymar Jr. Mostrando um conceito bem maduro de Defesa à Zona para os apreciadores do futebol bem jogado e priorizando o que os Esportes Coletivos devem ser, Coletividade!

Isso é de suma importância para a evolução tática do futebol brasileiro, pois o S.C. Corinthians é uma equipe de grande apelo popular, está sempre em foco nas transmissões da TV e nos mostra que no FUTEBOL para se jogar é preciso ter a bola. E se não houver marcação eficiente temos que esperar o adversário errar para ter a posse da bola.  

Sendo assim, para mim o craque do S.C. Corinthians é a Organização Defensiva.

Referência

AMIEIRO, Nuno M. B. Defesa à Zona no Futebol: A (Des)Frankensteinização de um conceito. Uma necessidade face à <> que o jogar deve manifestar. Monografia de Licentuara realizada no âmbito da disciplina de Seminário, Opção de Futebol. Licenciatura em Desporto da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, 2004.

Eu Recomendo



Periodização Tática: O futebol-arte alicerçado em critérios.
Autor: Bruno M. F. Pivetti.
Phorte Editora 2012.
 
Livro referência no Brasil para compreender essa Metodologia de treinamento em FUTEBOL! 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

JOGO CONCEITUAL PARA A PENETRAÇÃO CONVERGENTE

Princípio: Mobilidade Ofensiva

Sub-Princípio: Zonas de Criação de Espaço (Penetração Convergente)

Complexidade: 3 (média alta)

Objetivo: Enfatizar a Penetração Convergente (fazendo o uso do "facão")

Tempos: 4 X 7'

Adaptação Biológica: Mobilidade Específica

Materiais: bolas, coletes e cones

Descrição

Número de jogadores 18 (8:8 + 2 goleiros)     Dimensões: 1/2 campo

Jogo conceitual 8:8. O jogo ocorre dentro do espaço demarcado entre os cones. Posicionar dois atacantes bem abertos (circulados em vermelho na figura) que não participam da posse e circulação da bola, nem da marcação. São esses dois atacantes que, quando acionados por um lançamento entre os cones, vão realizar a penetração convergente para realizar um confronto 1:1 contra o goleiro dentro da área sem auxílio. Após o termíno do tempo trocar os dois atacantes das duas equipes.

 Observação: os atacantes nunca poderão estar na frente dos cones (impedimento).

sexta-feira, 6 de abril de 2012

JOGO CONCEITUAL PARA UTILIZAÇÃO DOS CORREDORES DO CAMPO

Princípio: Posse e Circulação da bola

Sub-Princípio: Equilíbrio Posicional = Amplitude e Profundidade

Complexidade: 1 (baixa)

Objetivo: Utilizar os corredores do campo (em fase ofensiva)

Tempos: 4 X 7'

Adaptação Biológica: Resistência Específica

Materiais: Bolas, coletes e mini-cones

Descrição

Números de jogadores 16 (8:8)                       Dimensões: 1/2 campo

Jogo conceitual simples 8:8. Existem mini-cones espalhados na área central do campo de jogo.
Os jogadores devem jogar sem derrubar os mini-cones, a equipe que derruba os mini-cones perde a posse da bola.

Percebam que, nos corredores laterais não existem mini-cones, desta forma trabalho a Descoberta Guiada (tema do post anterior) a partir da categoria Sub 8. Nas categorias maiores os trabalhos são mais complexos, mas nunca dando as respostas. Deixo para os jogadores perceberem e tomarem as decisões para vencer o jogo e assimilarem a forma de jogar no Modelo de Jogo. 

Opinem!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

DESCOBERTA GUIADA


O post desta semana será destinado ao Sub-Princípio da Descoberta Guiada. Em resposta ao meu amigo Professor Luís Fernando.

Para elucidar as questões teórica, vou citar o que está escrito no artigo de Casarin e Oliveria (2010):

O processo de transmissão de informação em futebol, tratando-se de um sistema complexo de interacção entre seres racionais com emoções e pensamentos distintos deverá funcionar para além do simples processo de transmissão/assimilação de conteúdos. O processo será tanto mais correcto quanto maior for a interacção entre os intervenientes directos.
Mourinho (2002) descreve o seu processo de treino aquando da passagem por Barcelona afirmando que “jogadores com este nível não aceitam o que lhes e dito apenas pela autoridade de quem o diz. E preciso provar-lhes que estamos certos. A velha história do mister ter sempre razão não é aqui aplicável. (...) O trabalho táctico que promovo não é um trabalho em que de um lado esta o emissor e do outro o receptor. Eu chamo-lhe a descoberta guiada, ou seja, eles descobrem segundo as minhas pistas. Construo situações de treino para os levar por um determinado caminho. Eles começam a sentir isso, falamos, discutimos e chegamos a conclusões. Mas para tal, e preciso que os futebolistas que treinamos tenham opiniões próprias. Muitas vezes parava o treino e perguntava-lhes o que eles sentiam em determinado momento. Respondiam-me, por exemplo, que sentiam o defesa direito muito longe do defesa central. Ok, vamos então aproximar os dois defesas e ver como funciona. E experimentávamos, uma, duas, três vezes, ate lhes voltar a perguntar como se sentiam. Era assim até todos, em conjunto, chegarmos a uma conclusão. É isso que chamo de descoberta guiada”.
 Em resumo, não devemos dizer o que está acontecendo de errado, não devemos pensar pelos jogadores. Devemos oportunizar aos jogadores que eles tenham esse discernimento descobrir através de tomadas de decisão deles mesmos. Evitando que acontecimentos que não condizem com o Modelo de Jogo da equipe aconteçam, tendo que ocorrer erros frequentes e após paradas e feedbacks  do treinador os próprios jogadores entrem num consenso e solucionem o problema sem uma resposta direta do treinador.


Referência

CASARIN, Rodrigo Vicenzi., OLIVEIRA, Raúl. Periodização Táctica: princípios estruturantes e erros metodológicos na sua aplicação no futebol. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 144 - Mayo de 2010.





domingo, 11 de março de 2012

SERÁ POSSÍVEL DINAMIZAR O FUTEBOL



Dinamizar o jogo de futebol poderia ser uma forma de torná-lo mais atraente, diminuir o número de jogadores do elenco, diminuir o número de lesões e amenizar as insatisfações por parte de alguns jogadores que não são tão utilizados durante a temporada que é muito longa.

O terreno, o tempo de jogo, o espaço e o número de jogadores são componentes estruturais que estabelecem conexões com o comportamento motor dos futebolistas e determinam a dinâmica funcional das modalidades de desporto coletivo. O futebol é uma modalidade com características de cooperação e oposição, regulada por 17 regras e disputada entre duas equipes, compostas por 11 jogadores cada. A duração do jogo abrange dois tempos de 45', com intervalo de 15', totalizando 90'. na prática, o tempo de jogo é de, em média, 60' (CARRAVETTA, 2009, p. 17).

Segundo Garganta (2002, p. 4) quanto maior for o espaço de jogo mais elevada terá de ser a capacidade para cobrir, mental e fisicamente. Sabe-se que um campo de futebol é um espaço muito grande, correspondendo aproximadamente à superfície de 10 quadras de handebol, 20 quadras de basquetebol e 50 quadras de voleibol (observar a figura). Num retângulo de jogo com área média de 7.500 m², onde 20 jogadores jogam com os pés, e, apenas dois com as mãos (goleiros), em espaço limitado, e a regra do impedimento disciplinando muitas ações, a riqueza de detalhes táticos só poderia ser infinita (DRUBSCKY, 2003, p. 108). 
Nos primeiros 30' (tempo de jogo: 1/3), as exigências aos esforços são de média intensidade, e podem ser muito bem controladas. Já nos 15' que antecedem o intervalo, as exigências se tornam de elevada intensidade. A pausa de 15' acelera a recuperação, de modo a facilitar a tolerância aos esforços nos primeiros 15' do segundo tempo de jogo (2/3 do tempo de jogo). Nos últimos 30' de partida, as exigências são mais intensas e o desgaste físico é culminante (3/3 do tempo de jogo). Sendo as dimensões do campo de jogo em formato retangular, com no máximo 120 metros e no mínimo 90 metros de comprimento, por uma largura máxima de 90 metros e mínima de 45 metros. Em partidas internacionais, essas medidas mudam para 110/100 metros de comprimento e 75/64 metros de largura. As expressivas variações nas dimensões dos campos de futebol acentuam as diferenças na conduta motora dos futebolistas. Tal fato pressupõe um elevado nível de desenvolvimento da percepção espacial e do controle motor por parte dofutebolista. As oscilações nas dimensões do campo de jogo, combinadas com as mudanças de piso (tipos de grama, densidade do solo, nivelamento do terreno), exigem do jogador um alto nível de atenção, concentração, controle motor e percepção, sobretudo no que se refere aos parâmetros temporais, espaciais, cinestésicos e de força, durante a movimentação em campo (CARRAVETTA, 2009, p. 17-18).  

Outro fator que interfere nas ações das equipes de futebol é a expulsão. Como se sabe, o jogador expulso não pode ser substituído, o que obriga a equipe a jogar em inferioridade numérica: terá de defender em espaços mais amplos e atacar em espaços mais reduzidos. Segundo evidências, o futebol, comparado a outras modalidades de jogos desportivos coletivos, apresenta diferenças que provocam grandes instabilidades nas ações técnico-táticas, individuais e coletivas. Em outras modalidades do desportovcoletivo, os jogadores excluídos ou desqualificados são substituídos, o piso apresenta maior regularidade, as condições climáticas pouco interferem, e os espaços de jogo são semelhantes. No handebol, por exemplo, o espaço ocupado por cada jogador é de 57 m²; no futsal, oscila entre 37,5m² e 92,4 m²; no voleibol, 13,5m²; no basquetebol, a diferença pode ser ainda menor e, variar entre 5,6 m². Agora vejamos o futebol: o terreno de jogo apresenta uma ampla variação, e o espaço ocupado por cada jogador pode oscilar entre 171 m² e 375 m² (CARRAVETTA, 2009, p. 19).

Após levantarmos essas evidências, pergunto: por que no futebol as substituições são limitadas a três jogadores?

Sendo que, os outros jogos desporto coletivos são volantes, o número de jogadores é menor e o terreno de jogo é bem inferior ao do futebol.

Pensemos no ambiente de um clube de futebol que, possui em seu elenco 27 jogadores, desses apenas 18 são relacionados para as partidas (11 + 7) e destes 7, o treinador só pode utilizar 3 durante a partida. Ficando sem jogar o jogador pode minar o ambiente do clube. Ex.: o jogador Breno (zagueiro ex- São Paulo Futebol Clube) esta há 3 anos no Bayer de Münichen e só jogou 15 partidas (em nenhuma jogou os 90') e tempos atrás criou certas confusões, que se estivesse jogando poderiam ser evitadas devido a motivação de fazer parte do time.

Se houvessem mais substituições ou o jogador que saiu pudesse voltar (como nos outros desportos coletivos) o jogo ficaria mais dinâmico, intenso e frequente. Pois segundo Garganta (2002, p. 5) no handebol o jogador consegue fazer um gol a cada 2'; no basquetebol e voleibol consegue-se concretizar pontos a cada minuto. As ações de ataque e êxitos quantificáveis é aproximadamente nestas modalidades é de 2 para 1, enquantono futebol é apenas de 50 para 1. Novos mercados poderiam se abrir para o futebol se houvesse mais gols em suas partidas, pois ninguém gosta de assistir um 0 a 0 após 90'. 

Outro fator importante seria de, aumentar a vida útil dos jogadores e não prejudicar ("queimar") novas promessas (revelações dos clubes) que muitas vezes são lançados nos grupos principais, mas ainda não tem essa maturidade para suportar as pressões que o jogo de futebol profissional exige.

Fica aqui o recado para um possível dinamismo do futebol, mas claro, que isso ficará a cargo da  International Football Association Board (IFAB), que é órgão que rege as regras do futebol.

P.S.: no dia 23 de março estarei defendendo a minha Dissertação de Mestrado: Futebol e as Realidades Econômicas Regionais em Santa Catarina: o futebol profissional explicado pelo Desenvolvimento Econômico de suas regiões.

Referências

CARRAVETTA, Elio. O enigma da Preparação Física no Futebol. Porto Alegre, RS: AGE, 2009

DRUBSCKY, Ricardo. O Universo Tático do Futebol: Escola brasileira. Belo Horizonte: Ed. Health, 2003.

GARGANTA, Júlio. Competências no ensino e treino de jovens futebolistas. Revista Digital http://www.efdeportes.com  Buenos Aires - Ano 8 nº 45 fevereiro de 2002.  


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O "AQUI E AGORA" DO JOGO


Como professor e preparador técnico sempre me perguntei, como o ser humano toma as suas decisões?

Durante o jogo de futebol, os jogadores são constantemente chamados a tomar decisões e quanto mais rápido o fizerem tanto melhor, pois o jogo está crescentemente mais rápido sendo que a velocidade de execução distingue os melhores dos medianos. Mas, se nós nos apercebemos no sentido comum e nas imagens tradicionais, é lógico que, deveria transmitir as ideias com uma rapidez que desafiava todas as leis da matéria. Na verdade, fenômeno espantoso é que segundo nos diz Changeux (2002), é quase o contrário que acontece pois, o cérebro é lento, demasiado lento mesmo em relação a certos fenômenos físicos de base. E acrescenta:  
"Com efeito, o sistema nervoso de todos os organismos vivos, incluído o homem, propaga os sinais elétricos a uma velocidade bem menor que a da luz. Isso significa que os sinais neuronais não exploram as ondas eletromagnéticas que provêm das forças fundamentais do mundo físico. Esta limitação física é uma herança que nos foi legada através da evolução das espécies, os organismos primitivos."
(Changeux, 2002, p. 23-24)


Segundo Campos (2008, p. 37) num jogo de futebol entre equipes de topo assistimos a movimentos velozes, execuções em que parece que os jogadores adivinham as movimentações dos companheiros e as decisões têm de ser tomadas de forma espontânea e de acordo com o Modelo de Jogo estabelecido e treinado. Ora, a estas exigências contrapõe-se a lentidão dos processos cerebrais daí que algo tenha que estar por trás desta rapidez que caracteriza o jogo de futebol. Treinar para criar pré-representações e assim aumentar a velocidade dos acontecimentos fazendo-os depender de algo já previamente definido e não somente da solução que o cérebro teria que encontrar e realizar para cada momento do jogo. 

Observando estas citações, podemos entender que o processo de Ensino-Aprendizagem-Treinamento tem fundamental importância na criação de hábitos (como automatismos). Desta forma, temos utilizar uma metodologia de treinamento que oportunize a tomada decisão em situação de jogo. Assim, a metodologia Analítica fica desprovida de sentido, pois, não tem no seu cerne essa preocupação. A metodologia de treinamento que mais oportuniza isso, é a Periodização Tática.

 E o "Aqui e Agora" do jogo nada mais é do que, tomar decisões em situações de pressão. Por isso, o jogagor deve ser sobrecondicionado pelo treinamento a decidir em direção ao Modelo de Jogo Criado e as ideias de jogo que esse Modelo pretende para os momentos do jogo. Jacob e Lafargue (2005) mostraram que a consciência da intenção imediata de executar um ato, precede sempre o ato cerca de 200 mseg., sendo que nestas  condições a única forma de salvaguardar o livre arbítrio é a de admitir que, este pequeno intervalo de tempo deixa a possibilidade à vontade consciente de opor a sua recusa a esta ação preparada e de proibir em última instância a sua realização material sendo que existem mesmo casos em que o potencial de ação motriz não é seguido de ação, ou seja, se a decisão do cérebro não é estritamente conforme as intenções prévias do sujeito, resta-lhe a possibilidade de não agir. Isto leva-nos a crer que teremos que treinar o cérebro a decidir de determinada forma, de acordo comos princípios estabelecidos, ou seja, condicionar as intenções prévias que surgem de forma inconsciente para que estas sejam congruentes com o Modelo de Jogo Criado. Esta necessidade é bem evidente quando sabemos que o tempo que medeia a consciência da intenção e a ação propriamente dita se cifra nuns escassos 200 mseg., o que nos indica de forma bem clara a relevância das intenções prévias dos jogadores serem concordantes com a ideia de jogo do treinador, caso contrário a tarefa emconseguir tal desiderato estará condenada ao insucesso.

Referência

CAMPOS, Carlos. A justificação da Periodização Táctica como uma fenomenotécnica: A singularidade da INTERVENÇÃO DO TREINADOR como a sua impressão digital. MCsports, 2008.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

2012: O ANO DAS PROFECIAS



O ano de 2012 está apenas no começo. Mas muitos levam em consideração as superstições (no mundo do futebol isso é muito comum), e, segundo o calendário Maia, esse é o ano do "Fim dos Tempos".

Pensando no futebol de formação brasileiro, isto já está acontecendo a algum tempo, pois, não temos calendário suficiente para muitas categorias de transição para os meninos ascenderem as equipes principais. Deve ser por isso que é raro um jovem se firmar em seu clube de origem. Lembram do caso Oscar no São Paulo Futebol Clube?


Vale a pena ler, e mais, é muito importante saber que um jogador profissional brasileiro têm opinião formada sobre um assunto tão sério como este.