Abordagem de Ensino Baseada no Jogo

sábado, 24 de abril de 2010

JOGO DE TRANSIÇÃO + RETIRADA DA PRESSÃO

Esse trabalho realizo com a equipe Sub 14. Para melhorarmos a transição ofensiva - defensiva e defensiva - ofensiva.

Princípio: Transição.

Sub-Princípio: Retirada da bola da zona de Pressão.

Complexidade: 3 (média alta).

Objetivos: Transições rápidas (ofensiva-defensiva, defensiva-ofensiva) e Retirada da bola da zona de Pressão pelos corredores laterais.

Tempos: 3 X 8'                                     Recuperação:  4'

Adaptação Biológica: Resistência Específica.

Materiais: cones, discos, dois jogos de coletes e bolas.


Número de Jogadores: 17 (6:6+4 curingas) e 1 goleiro.  Dimensões: meio campo.

Jogo específico com com duas equipes de seis jogadores, disputam um seis contra seis e quatro ficam como curingas nas laterias do campo. A equipe atacante (azul) tem o objetivo de finalizar em gol, com o auxílio dos curingas (pretos). A equipe defensora (vermelha) além de evitar as finalizações, tem que fazer a bola chegar num dos dois quadrados localizados nas laterais do campo (oposto a baliza) para um companheiro recepcionar e desta forma realizar a transição.

Sempre utilizando o modelo de jogo que iremos aplicar.

sábado, 17 de abril de 2010

MANIFESTAÇÕES DE FORÇA PARA O FUTEBOL


No esporte, parte-se, então, do pressuposto de que a força é a capacidade motora que se manifesta de diferentes formas, em virtude das necessidades das ações motoras do jogo (Vitori,1990), apresentando-se como expressões de diferentes formas, sobretudo na leitura de sua relação com a revelação de uma estruturação multifacetada, partindo da tese de que a força quase nunca se manifesta de forma pura, única, mas nas mais variadas determinações, especialmente nas ações ativa e reativa. 

Levando-se em conta que, durante as partidas os jogadores terão algumas vezes que entrar em contato físico com os oponentes, principalmente para disputar a bola. Temos que ter, alguma metodologia de treinamento que entre em nosso planejamento semanal e que oportunize esse fato. Para que desta forma, a manifestação de força para o futebol, aproxime-se o mais próximo da realidade dos jogos. 

Pois relato aqui, que este trabalho específico, além de trabalhar as manifestações de força, trabalhará em conjunto as manifestações de equilíbrio, muito importantes para a sequência de uma jogada de contra-ataque por exemplo, que pode definir um resultado de uma partida e que engloba, força explosiva num ciclo duplo de trabalho muscular, o ciclo alongamento e encurtamento (CAE) após o contato com o oponente.


sábado, 10 de abril de 2010

OS JOGOS DE INTELIGÊNCIA OU PEQUENOS JOGOS


Esses tipos de treinamentos, desde quando surgiram, tornaram-se uma excelente forma de se aprimorar, técnica e taticamente, o futebol. Sofreram muitas transformações até chegar no hoje são chamados de jogos de inteligência, pequenos jogos ou ainda jogos situacionais.

São basicamente, treinos de situação táticas na forma de jogos, em pequenos ou grandes espaços e podendo ser com número reduzido de jogadores. Seu objetivo é, além de enfocar as questões técnico-táticas do jogo, desenvolver especialmente as funções intelectuais dos jogadores atendendo às exigências crescentes de um futebol competitivo e inteligente. Os pequenos jogos são criados, cada qual com o seu objetivo, mas todos eles atuam, de maneira geral, nas valências físicas, técnicas e táticas. Justamente por abordarem elementos táticos específicos, os pequenos jogos são muito eficazes naquilo que desenvolvem. A montagem desses treinamentos obedece ao princípio básico de simular as situações mais próximas da realidade dos jogos oficiais.

Os pequenos jogos, personalizados à ideia de jogo do técnico, dão a motivação especial aos treinos, ao mesmo tempo em que os elementos táticos do sistema são assimilados pelos jogadores. É preciso que o técnico deixe claro ao grupo as características da nova metodologia de treinamentos. Passar ao grupo a sua importância na evolução da equipe contribuirá muito para a aceitação do método.

DRUBSCKY, Ricardo. O Universo Tático do Futebol: escola brasileira   Belo Horizonte, MG: Health, 2003, p. 203-204.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

JOGO ESPECÍFICO

Numa disputa de 3:2, os dois jogadores posicionados (um em cada uma das laterais) com bolas, realizam cruzamentos alternadamente.

Após os dois cruzamentos os atacantes retornam a posição inicial, recebem uma bola do treinador e dão início há um confronto contra os dois defensores. Após o termíno da ação, trocar os grupos de jogadores.

Variação: aumentar o número de participantes.



Sempre trabalhando dentro da disposição tática que a equipe vai atuar. E com nível alto de intensidade (pois é um trabalho de curta duração).

domingo, 28 de março de 2010

JOGO DE TRANSIÇÃO + POSSE DE BOLA

Este trabalho eu executo com as minhas turmas Sub-13 e Sub-15. Para que eles tenham compreensão da largura do campo e possam circular a bola com uma certa qualidade, sempre tirando a mesma da pressão do opositor.

Numa disputa de três equipes compostas por sete jogadores cada, mais um goleiro. Uma equipe será atacante, outra defensiva e a terceira formará os curingas (que jogam dando suporte de fora do camo de jogo há equipe que estiver de posse da bola).

Objetivos: circulação da bola, jogo apoiado, posicionamentos ofensivos e defensivos e as transições;

Dimensões: metade do campo de futebol ou campo de futebol 7;

Duração: 5 minutos (inverte-se as obrigações);

Materiais: coletes, discos e bolas;

Adaptação Biológica: Resistência Específica.


A finalidade de quem estiver atacando é fazer o gol na baliza defendida pelo goleiro com o auxílio dos coringas, explorando a largura do campo sem pressa. De quem estiver defendendo, é ocupar o espaço central do campo de forma racional e evitar a progressão da bola no setor e quando estiver com a posse de bola circula-lá (não na frente da área) com o apoio dos curingas e deixar passar o tempo. Os curingas devem devolver a bola para a equipe que lhe passou a bola.

Observem que a disposição tática orientada é um 4.3 (pois estou trabalhando para a implantação de 1.4.3.1.2). Sempre será cobrada está disposição de 4.3 de quem está defendendo, com um dos zagueiros sempre na sobra. Para quem estiver atacando é pedido atenção na exploração dos espaços na largura do campo, principalmente dos laterais.

segunda-feira, 22 de março de 2010

TÉCNICA: O SEU DESENVOLVIMENTO


O desenvolvimento da técnica e das suas habilidades está caracterizado pela interação da aprendizagem motora com os componentes físicos e os gestos específicos.

As técnicas envolvem, em combinação com as regras do jogo, um conjunto de práticas motoras específicas que vão desde os fundamentos básicos de controle da bola aos movimentos complexos de tomada de decisão (estes os mais importantes), de controle e execução, sempre com a finalidade de atingir o melhor rendimento (CARRAVETTA, 2001, p. 93).
A solução de tarefas de jogo, a eficiência, a economia e a precisão nos movimentos específicos implicam um elevado domínio da capacidade de percepção visual periférica, provocada efetivamente pelo treinamento da automatização do controle das habilidades técnicas no futebol. A melhoria das habilidades técnicas é resultado de movimentos repetidos e executados de forma variada e consciente: assim se aperfeiçoa a coordenação entre o sistema nervoso central (SNC) e o sistema muscular.A técnica inclui os elementos que deverão ser treinados durante toda a vida atlética do jogador de futebol, de acordo com os princípios da sistematização, repetição e adaptação. É indispensável salientar a importância de o futebolista, de acordo com os princípios da sistematização, repetição e adaptação (entenda-se aqui, situações que ocorrerão durante os jogos). É muito importante que o futebolista domine um grande repertório de elementos técnicos nesta fase do seu aprendizado, para que posteriormente ele obtenha subsídios suficientes para solucionar os problemas (da melhor maneira possível) que surgirão durante as partidas. (CARRAVETTA, 2001, p. 93)

Referência

CARRAVETA, Elio. O Jogador de Futebol: técnicas, treinamento e rendimento. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2001.

quarta-feira, 17 de março de 2010

PROGRAMA PARA AS INSTRUÇÕES DAS CAPACIDADES COORDENATIVAS



PEQUENOS JOGOS - JOGOS ESPORTIVOS

Segundo Weineck, 2003 p. 528.

Os diversos tipos de jogos são úteis em diferentes proporções para o treinamento das capacidades coordenativas, pois neles há variações abruptas, rápidas e constantes das situações.

Os pequenos jogos são muito importantes no treinamento das capacidades coordenativas de vido ao fato de preservar a complexidade da situação vigente em competições e a possibilitar a correção de falhas da coordenação. Além disso, pequenos jogos estimulam o desenvolvimento da coordenação e são especilamente adequados para o treinamento de crianças e adolescentes.

Os grandes jogos prestam-se para o treinamento de movimentos concatenados. Paralelamente ao treinamento das combinações dos movimentos coordenados entre si, estes jogos permitem o treinamento destes movimentos sob condições ou dificultadas (adversários, exercícios com tempo pré-determinado, restrição de área disponível para a execução de movimentos).

Se usarmos essa metodologia nas sessões de treinamento, já orientando os jogadores para adotarem uma disposição tática (sem muitas exigências) para que eles ocupem os espaços racionalmente, teremos uma equipe bem estruturada e organizada para a realização de ações positivas durante os jogos.